A abordagem integrativa tem vindo, a partir dos anos 80, a ganhar relevância a nível internacional mas também em Portugal, sobretudo desde a entrada no Séc. XXI.  Baseia-se numa atitude terapêutica que consiste em partir da realidade do paciente, tendo em conta as suas dificuldades e objectivos, adequando-a às técnicas ou modelos de que o terapeuta utiliza. Não se trata portanto de mais um modelo (entre as centenas existentes) mas de uma nova visão, mais contemporânea, de trabalhar a vivência psicológica da pessoa.

No meu caso, quer as técnicas e visões mais psicanalíticas, comportamentais ou existenciais, vão sendo exploradas e construídas juntamente com o paciente. A relação terapêutica é trabalhada como ferramenta fundamental e alternativa às vivências mais difíceis e dolorosas ou simplesmente como veículo potenciador de um desenvolvimento afectivo e cognitivo mais conforme com a pessoa.

A existência precede qualquer essência que se postula para o paciente.